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sábado, 26 de setembro de 2015

Motivação


Como entender a falta de motivação no trabalho? Como encarar a grande quantidade de pessoas que se encontram numa situação em que não querem continuar com a carreira escolhida? Este é um problema muito comum. Mas como resolvê-lo?
Existe uma série de atitudes que podem ser tomadas para te ajudar a se tornar um funcionário mais motivado, com muito mais vontade de realizar as suas tarefas.

Lidando com a falta de motivação no trabalho

Para que as dicas de motivação funcionem, vale a pena fazer uma autorreflexão. Vamos parar tudo o que estiver sendo feito para perguntar: “eu sei a causa da minha desmotivação?”. Tente entender o que está fazendo com que sua motivação desapareça. 
Como a tendência é que, com o tempo, a baixa autoestima em relação ao trabalho se converta em infelicidade, é melhor agir logo. A primeira dica é procurar um feedback na sua empresa, dos seus colegas e superiores, a respeito do seu desempenho. Faça isso a cada duas semanas, e entenda o que está acontecendo com a sua produtividade na empresa.
Ao perceber que as pessoas prestam atenção ao que você faz e que é possível uma melhora em sua avaliação, uma descarga de motivação acontecerá. Experimente fazer isso.
O feedback positivo é uma das melhores formas de estimular os profissionais numa empresa. Se você for líder, lembre-se sempre disso.

O dia a dia com a motivação

Pode ser complicado para a maioria das pessoas acordar todos os dias com a mesma vontade de ir trabalhar, produzir e trazer resultados. Às vezes, basta estar um pouco contrariado que já não se quer fazer mais nada.
Uma das dicas mais recomendadas para quem sofre com falta de estímulo para trabalhar é compreender a importância que a sua tarefa tem. Com isso, a pessoa não trata aquela atividade como mais uma no dia, mas como algo importante e que faz a diferença.
Quando ela compreende isso, ela inconscientemente passa a associar o valor da atividade a ela mesma, que foi designada para cuidar de tal assunto.
Novamente: se você for líder, sempre tenha em mente que precisa especificar cada atividade, dar detalhes, mostrar para quem aquilo é importante e quem vai sair ganhando depois. Mostre como aquela atividade funciona dentro do quadro geral da empresa, destacando como a falta dela pode ser prejudicial ao bom funcionamento da mesma.
Por fim, uma última dica: não passe muito tempo fazendo apenas atividades parecidas, pois isso deixará sua rotina monótona. Experimente cuidar de um assunto pela manhã e outro pela tarde. Ou de dois pela manhã e do mesmo jeito à tarde.
Combater a desmotivação é algo que pode ser resolvido com detalhes.


Fonte: JRM Coaching

A área de RH e a Crise


É em tempos como o atual que essa área não pode se omitir

Vamos aos fatos: a expectativa oficial de inflação para o ano já é de 9%. O PIB deve encolher 1,1%. A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE mostra um aumento da desocupação crescendo na casa de dois pontos percentuais quando se compara um mês deste ano com o mesmo de 2013. Quase meio milhão de pessoas perderam o emprego nos últimos 12 meses, deixando de irrigar a economia com mais de um bilhão de reais.
Recentemente, tive o privilégio de participar do Fórum Vargas, em que profissionais de RH se reuniram com a finalidade de jogar alguma luz sobre o papel do RH neste tempo de crise. Dados como os descritos acima não foram ignorados, afinal, ninguém pode fingir que está tudo bem, que a economia está crescendo, que não está havendo demissões, que as empresas não estão preocupadas. Entre palestras com especialistas e reflexões coletivas feitas por grupos de trabalho, conclusões importantes foram gestadas.
A principal é que crises se enfrentam, e se vencem, com trabalho, criatividade e otimismo. E isso inclui não negar a realidade, não transferir culpas nem delegar responsabilidades. Ora, estes são atributos humanos, excessivamente humanos. Portanto, o enfrentamento de crises só pode ser feito por pessoas, com pessoas, o que mostra que a importância da área de recursos humanos cresce significativamente em tempos difíceis.
Em uma incorporadora de porte médio encontrei a seguinte situação, assim descrita pelo principal executivo de RH: “Precisamos reduzir o tamanho da folha, aumentar a produtividade e manter alto o moral dos funcionários. Qual é a mágica?”. A angústia do colega procede. Equilibrar essas três facas afiadas no ar sem deixar caí-las e sem cortar a mão requer habilidade e disposição para enfrentar o perigo.
Pelo menos três lições podem ajudar nessa hora. A primeira é que, em tempos difíceis, o RH cresce em importância, não pode omitir-se como player fundamental ao encaminhamento das questões, e deve ocupar sua cadeira na sala de gestão da crise.
A segunda: é necessário, nesta hora, equilibrar a balança em que dois pesos iguais são colocados nos pratos: a gestão estratégica de pessoas e a gestão cotidiana de pessoas. A visão estratégica tem a ver com as grandes medidas, o que pode incluir a diminuição do quadro, a negociação com os sindicatos e a realocação de pessoal. A cotidiana está relacionada com o trabalho das equipes, a motivação essencial, a capacitação suplementar, o papel dos líderes, a manutenção do otimismo.
E a terceira... bem, esta é uma condição essencial para toda a empresa, apesar de começar, exatamente, pelas pessoas. Trata-se da constatação de que o que fazíamos até agora foi o que nos colocou na crise, ou, pelo menos não foi capaz de evitá-la. Temos, então, de fazer diferente. Em outras palavras, é necessário inovar, criar alternativas, adaptar-se prepositivamente à nova situação. E quem faz isso são as pessoas.
Portanto, caro colega da incorporadora, não há mágica. O que há é profissionalismo, interpretação, análise estratégica e ação. Muita ação. Por definição, crises têm começo, meio e fim. E o final feliz favorece os que não se omitiram em nenhuma das etapas. Isso também é fato.

Fonte: Revista Melhor            

Conheça o novo profissional de RH


Ser um profissional de recursos humanos hoje em dia é uma tarefa cada vez mais complexa. Se antes era necessário apenas conhecer os processos burocráticos, como folha de pagamento e recrutamento e seleção, atualmente é preciso dominar a linguagem dos negócios, pensar adiante e atuar em parceria com as lideranças da empresa. Isso derruba a máxima de que pra trabalhar em RH é preciso ser pedagogo ou psicólogo.
A nova realidade abre as portas para as mais diferentes formações. Há engenheiros,  advogados e administradores tocando – e bem – a área de gestão de psessoas. Isso porque a necessidade de o RH atuar estrategicamente modificou o perfil do profissional desejado pelo mundo corporativo.
As companhias querem alguém com visão de negócios, mesmo que não seja um especialista na área, como explica Marcos Vono, diretor de recursos humanos do grupo educacional carioca Ibmec. Segundo ele, a gestão comercial e a estratégia devem ser focos tão importantes para um profissional de RH quanto a gestão de pessoas. “Ele precisa ir além dos aspectos humanos. Tem de pensar em forma estratégica para conseguir propor soluções que gerem vantagens competitivas e apoiem os funcionários a atingir suas metas.”
O diretor executivo de RH da Sodexo Motivation Solutions, Thiago Zanon, de 38 anos, é a prova disso. Formado em administração de empresas pela Universidade de São Paulo e mestre em engenharia de produção pela Universidade Federal de São Carlos, no internior paulista, o executivo caminha tranquilamente pela área.
Com 15 anos de experiência, sendo oito deles dedicados a consultorias (Monitor e Hewitt), ele sabe o peso do desenvolvimento constante.
“Somos responsáveis por isso em nossas carreiras. A participação em fóruns de discussão e o convívio com colegas da mesma função são uma rica fonte de aprendizagem também.”, afirma.
Aliás, a decisão de trocar a flexibilidade com que organizava seu trabalho de consultor para se dedicar ao horário comercial de uma empresa deve-se ao desejo de ampliar sua viência profissional.
Para ele, ser hoje um profissional desse setor é estar comprometido com o sucesso da organização, sem perder o foco de que são as pessoas que fazem isso acontecer. “Algumas vezes, na ânsia de provar que entendem de negócios, os executivos de RH esquecem que precisam, sim, entender de gente”, completa.

Como começar

Diante desse novo cenário, a especialista em gestão de carreiras Tania Casado, professora do Programa de Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (Progep – FIA), de São Paulo, aconselha o autoconhecimento. “Cabe ao profissional identificar suas lacunas de desenvolvimento e buscar capacitação”, diz.
Segundo ela, há os que precisam de uma formação mais abrangente em gestão de pessoas e há os que precisam se aperfeiçoar em negócios.
A psicóloga Tatiana Lorenzi, de 35 anos     , diretora de desenvolvimento humano e organizacional da Tivit, fornecedora de serviços de TI, fez primeiro MBA em gestão de relacionamento com clientes no Ibmec, um curso voltado para uma área operacional, com o objetivo de entender melhor o negócio da empresa.
“Consegui identificar diversas oportunidades de crescimento e desenvolvimento, com a aproximação, o entendimento e o aperfeiçoamento da visão de negócio”, diz Tatiana. Em 2010, resolveu iniciar o MBA, agora em recursos humanos, pela FIA, pra se preparar para novos desafios e avançar ainda mais na carreira.
No fim de 2011, foi promovida ao cargo de principal executiva da área de gestão de pessoas na Tivit. Para quem pretende iniciar nesse segmento, recomenda-se um curso de especialização que foque em gestão de pessoas e trabalhe os principais processos de recursos humanos.
Quando a pessoa já tem pelo menos quatro anos de atividade e possui experiência profissional em outras áreas, o ideal é um MBA para que ele consiga manter discussões de negócios dentro da companhia e abrir a possibilidade de trabalhar elementos que não são apenas focados em recursos humanos.
De acordo com a professora Denize Dutra, coordenadora do Instituto de Desenvolvimento educacional, que engloba o FGV in company e o FGV management, e consultora na área de desenvolvimento humano, o profissional deve gostar, também, de desafios e de pessoas.
“Ele deve conhecer os conceitos e as ferramentas das ciências humanas, em particular da psicologia organizacional e da teoria de administração”, diz. “Só assim é possível humanizar a gestão sem perder o foco na perenidade e no crescimento do negócio.”, completa.


Fonte: Revista Exame

Que RH você sonha ser?

O mundo deve entender onde cada elemento da vida se encaixa, onde cada profissional deve ser alocado. Você sabe onde está o seu profissional?